Tuesday, October 19, 2010

EIXO I



Falar em Émile Durkheim é muito mais do que rever o passado, é analisar suas palavras no presente depois de quatro anos de caminhada e de muitas outras aprendizages realizadas e costatar que vivemos apostando em utopias no que se refere aoa sonhos na educação. Mas também como viver sem estes sonhos? Durkbeim coloca em seu texto que a educação em um sentido amplo designa as influências que outros homens ou em seu conjunto, realiza a natureza.
A relidade que vivenciamos e interagimos muitas vezes é causadora de não chegarmos á perfeição que aspiramos realizar. Stuart Mill nos diz que ela compreende "tudo aquilo que fazemos por nós mesmos, e tudo aquilo que os outros intentam fazer a fim de aproximar-nos da perfeição de nossa natureza", comprovando desta forma os esforços e o quanto acreditamos no que investimos e no que sonhamos. muitas coisas colaboram para que o caminho muitas vezes seja diferente dos nossos planos, a realidade dos alunos, o ambiente em que vivem , suas construções anteriores as quais vamos interagir através das problemáticas e reflexões propostas com a intenção de provocar o desenvolvimento e aprendizagens.
Kant também se manifesta a cerca da educação quando diz que a educação deve desenvolver na pessoa toda a perfeição que seja capaz. Mas como somos seres imperfeitos e como saber em que termos de perfeição é o aceito por todos? Acredito que se analisarem estas afirmações podemos decifrá-las em desenvolvimentos gradativos a cada faixa etária e que provoque no indivíduo a aprendizagem máxima que consiga atingir dentro de suas capacidades. desta forma sim podemos dizer que é uma proposta possível apesar de ser um parâmetro bem complicado de ser medido.
Tenho percebdo que os alunos apresentam maiores comprometimentos em suas aprendizagens e que muitas são as causas para estes acontecimentos. Um, que considero extremamente significativo, se refere á ausência familiar em suas vidas e nas suas conquistas. A cada dia se torna mais raro a presença efetiva dos responsáveis no ambiente escolar, que deixam muito sas suas responsabilidades aos cuidados da escola no que se refer a limites, valores e socialização.
a visão de mundo ainda é muito egocêntrica, independente da idade, necessitando de muita intervenção pra se reestruturar novos conceitos e mudanças comportamentais.
A comunidade que atuo não é diferente do que relatei.Para mudar esta situação tentei comecei há alguns anos a apostar em um projeto de reintegração de pais ou responsáveis junto ao meu trabalho educativo. No inicio de cada ano letivo , aplico atividade tanto para os alunos como para pais á distância.
No inicio foi quase desesperador.Nos anos seguintes as coisas começaram a mudar. Eles , mesmo levando na brincadeira, começaram a atender as minhas propostas. É claro que estamos falando de uma pequena amostragem mas que influênciou a aprendizagem de todos, comprovando que este é um dos "cânceres " da nossa educação.
outro fato é o aumento da viôlencia nas escolas. Os alunos só conseguem resolver seus conflitos com brigas, refletindo o ambiente em que vivem.Tentar mudar estes comportamentos exige da gente muita informação, relfexão e conhecimento sobre a realidade existente e sobre alternativas de interações apropriadas para estes casos, sobre a maneira que construiram seus valores.
É ser professor, nos dias de hoje, conjuga ser muitas pessoas ao mesmo tempo: mãe, pai , amigo , educador, disciplinador, etc. Mesmo com tudo isto posso dizer que "vale á pena se a alma não é pequena".Na realidade temos que amar e acreditar nos nossos sonhos. é como a história da "Estrela do mar", bem, mas esta eu conto em outro momento.

1 comment:

Grace Milcharek said...

Olá Selva!
Apresentas uma reflexão muito interessante, onde teóricos estudados fizeram a diferença para o olhar pedagógico.
É extremamente importante que menciones em tuas postagens, o eixo/semestre e interdiciplina(s) a qual te referes, para que o leitor possa entender o que contextualizastes, ok!

Com carinho,
Grace Maria