Sunday, November 15, 2009





Pesquisa de campo



Realizar esta atividade que a interdisciplina do EJA nos colocou foi bem interessante dado a várias especificidades. uma delas foi realizá-la em grupo.Sempre que nos é pedido trabalhos em grupo ficamos um pouco preocupadas , pois sendo todas as nossas combinações realizadas a distâncias isto leva tempo.Mas o grupo que formamos tem sido nota dez. Conseguimos combinar tanto nos comentários , nas nossas conversas on line como no nosso diário de bordo. As entrevistas que fiz na escola que trabalho foi muito significativa pois entrevistei os pais de meus alunos que estudam no EJA e oportunizando uma sala tranquila para a realização obtive respostas das pessoas que atendi individualemnet e que desta forma se sentiam tranquilas ao responder.
Outra situação em que me senti desafiada nesta interdisciplina foi na construção do poster. Foi um desafio, pois estava ainda com múltiplas dificuldades técnicas e mesmo assim não esmoreci, consegui organizar e mandar para a apreciação do grupo.
Eu achei que ficou muito bom.

Tuesday, October 20, 2009

Atividades práticas



Durante todo tempo das nossa graduação estivemos colocando dentro da nossa prática os novos conhecimentos. Estes tipos de integração é fundamental para sentirmos na nossa realidade, o retorno que podemos ter com o desenvolvimento conquistado. Muitas destas atividades foram responsáveis por mudanças de olhar , de manejo e de planejamento nas nossas aulas, posso citar as atividade de Etnias que se tornou significativa tanto para mim como para alunos e pais.

Este semestre não poderia ser diferente. Temos muitos textos para ler mas a maioria deles são excelentes . Não sei se é por estarmos mais qualificados e eles começam a fazer mais rapidamente sentido ou se os assuntos tratados estão latentes na nossa prática diária como é o caso de " Tem um Montro no meio da história" de Gurgel. Entender a forma como se processa a mente infantil e saber analizar a partir de suas contagens de histórias é muito importante. Sair a campo para trazer documentada uma destas contruções foi muito melhor ainda. Realizei com três alunos do Jardim nível B e me diverti muito escutando e escrevendo suas produções. Eles são demaisssssss.

Mas hoje , emocionada por estes acontecimentos, resolvi trazer para meu Blog a contagem de uma "menina", estudante do EJA da minha escola com 46 anos :

Alda Galvão da Silva
46 anos
aluna da T11
Aprendeu a ler mais com Testemunhas de Jeová

Um final de semana de Alda

Eu trabalho na sexta -feira, pego livros para cantar hinos que eu gosto,até os livros das crianças ,fico em casa.Estive quase desistindio , mas a professora disse para eu não eu não desistisse de estudar.
A professora Jaci lá de fora era muito ruim, agora ela se aposentou.
Eu cozinho , pouco estou só eu em casa. Eu nunca fico parada. meus filhos são iguais quando são convidados para almoçar

Sunday, October 11, 2009




Prática docente no EJA


Bem depois de realizar a leitura dos textos me puz a pensar nas minhas vivências em torno da alfabetização de adultos.Lembro que minha tia, que aliás postei no meu blog no inicio deste curso, não sabia ler nem escrever, mal conseguia fazer o seu nome, mas contava estórias como poucos. sempre que falava alguma coisa de forma errada gostava de ser corrigida pois dizia que sempre era hora para se aprender alguma coisa. Era uma pessoa muito aberta ao novo o que nos dava abertura para ensiná-la tudo que considerávamos importante. Atualmente tenho de forma alternada o convívio de um primo, capataz de fazeda, com mais de 60 anos, letrado pela vida , consegue apenas identificar algumas letras do alfabeto. Muitas das minhas intervenções na conquista de sua alfabetização se tornaram infundadas pois ele é um nômade, quando penso que vai ficar já está indo embora para outro estado a trabalho. Analisando estes dois e as minhas modestas intervenções e mesmo com algumas tentativas de reforço com outras pessoas mais velhas tenho observado que avaliar e conhecer bem a pessoa com que vamos trabalhar é fundamental, identificar seus interesses, suas vivências , suas limitações é antes de mais nada a base para a construção da nossa interação e integração no espaço de mundo destes indivíduos e sem o qual não conseguiremso criar subsídios de atuação metodológica para ajudar na aquisição da escrita e leitura. Conhecer suas limitações e a maneira como ele contrói e desenvolve suas contruções nos serve de suporte para nossas mediações para que toda esta magia seja conquistada, precisamos antes de mais nada gostar muito do que fazemos , sermos eternos pesquisadores e fundamentalmente inclusos neste grupo que queremos desenvolver. Como Freire mesmo salienta , é muito importante desenvolvermos a visão que eles tem de mundo a partir dos seus olhares da realidade que vivenciam.

CONTAGEM DE ESTÓRIAS
O texto de Gurgel: " Tem um monstro no meio da história" pude analizar melhor a maneira significativa que nossas crianças desenvolvem oralmente suas histórias.Este processo acontece mesmo antes de a criança falar, ela escuta as estórias contadas e vai armazenando dados que organizam seu repertório de imagens , nomes e roteiros de ações que irá usar mais tarde. A fala para elas é um progresso importante pois com ela poderá verbalizar a seu modo estas produções de acordo com suas interpretações organizando uma possível narrativa." O pensar não se estrutura internamente, mas no momento da fala", como diz Maria Virginia Gastaldi.
Nas suas narrativas muitas vezes misturam a realidade na ficção o que é muito normal.
Para efetivação deste tema nos foi pedido uma atividade que confesso achei muito interessante. Deveríamos procurar uma criança não alfabetizada e pedir para que nos contasse uma história.
Procurei nas turnas de jardim da minha escola por esta criança. Quando lá cheguei eles estavam na rodinha , momento este de contagem de histórias ou de conversa coletiva sobre algum tema considerado importante. Conversei rapidamente com minha colega sobre meus motivos da minha presença e ela prontamente perguntou para o grupo quem queria contar uma estória para o grupo, atendendo a meu pedido. Muitos se manifestaram e os que contaram fizeram muito bem , mas encontrei histórias bem desenvolvidas e sem nenhuma mistura de fatos imagináveis, era histórias bem conhecidas e conclui que estas já deveriam estar bem decoradas. Me dirigi para outra sala de jardim nivel A e pedi a colega que lá estava para convidar um dos seus alunos para realizar esta contagem fora da sala . Saindo pra o pátiocom o aluno escolhido conversei primeiro com ele para deixá-lo tranquilo e depois perguntei se ele sabia cntar histórias, que podia ser qualquer uma , até sobre coisas que ele tenha feito , do seu final de semana , enfim...
Ele disse que adorava contar histórias e me disse uma bem interessante. Vou colocar aqui de forma resumida . Ele colocava que tinha muito medo de ficar sozinho na casa dele por que seu pai tinha morrido e sua mãe dizia que ele estava ainda ali. Que ele estava no armário e as vezes encostado na porta. disse também que não tinha medo só disso, mas que não se sentia bem na rua por que o sol o perseguia, onde ele ia o sol ia atrás e á noite as estrelas e a lua faziam o mesmo. Colocou que não era somente ele que pensava assim , que seu amigo, colega da sala, também sentia o mesmo. Disse também que queria saber por que eles o perseguiam e que quando caminhava anda rápido e não gostava de olhar para trás.
Com toda este material e preocupada com os dados obtidos , conversei com minha colega para que faça uso da maneira que achar conveniente pois acho que estes medos naturais também nesta idade , são um bom tema para ser desenvolvidos com sua turma e desta forma esclarecer e minimizar este sentimento real .
Currículo Integrado

Estes termos como "Interdisciplinariedade", "educação global", "centro de interesses","metodogolia de projetos" e "globarização" são bastante novos.
Eu mesma quando fiz o Magistério e meu estágio era todo com base e aplicação
de centro de interesses. Lembro que quando fiz meu ensino fundamental as coisas não eram bem assim, a educação era baseada em conteúdos fixos , nas escolas apalavra de ordem era disciplina forte e decoreba. Muito poucos professores se esmeravam em explicações, tínhamos que estudar muito em casa para poder alcançar nossos objetivos ou dos pais, que consideravam muitas vezes que não aprendíamos porque não nos dedicavamos, e que a escola estava sempre certa. Não era meu caso pois meu pai sempre esteve presente tentando explicar o melhor que podia tudo que eu não conseguia. Tenho inclusive um livro bem antigo que guardo com todo o carinho desta época. Este livro era de " Aritmética" que ele usou quando estudava para o concurso do Banrisul, eu nem pensava ainda em existir.Os números todos decimais pois o dinheiro da época eram réis. Foi com este mateial que aprendi porcentagem , regra de três tanto simples como composta, imaginem....e ele nas minhas pegadas me explicandoe exigindo que eu lesse e tentasse entender, ou seja interpretar.Ele era um auto didata, comum para os que precisavam e tinham muita força de vontade na época pois as escolas não facilitavam em nada. Nos dias de hoje eu diria que meu pai teria realizado sua formação no EJA , mas como esta situação aconteceu entre 1936 e 1938 ele tinha mesmo era que lutar sozinho. A saida era estudar , mas o ensino como sempre oscila conforme os interesses do governo e este pensa e age em acordo como mercado , por tanto as escolas ensinavam para atender as necessidades do mercado também.
Não lembro de algum dia sentar em círculo ou em duplas no ensino funamental, sempre sentávamos enfileirados e algumas vezes pude perceber a classe fixa no chão. Quando o professor entrava em sala e quando saia todos levantavam , o mesmo acontecia quando chegava alguém na sala de aula e em coro falávamos:" Bom dia" . Com os anos passando pude perceber que começava a acontecer algumas flexibilidades, naõ mais exigiam tanto que decorássemos pontos de histórias, capitais brasileiras . Já podíamos perguntar e erámos atendidos, professores começavam a usar outros recuros visuais nas aulas e existia uma que até se caracterizava de personagens históricos para facilitar nossa memorização.Com a introdução da "matemática moderna começei a gostar da área lógica e a entende-la. lembro que mesmo assim muitos "rodavam" e com o tempo até desistiam deixando para depois retomarem os estudos com o famoso " artigo 99"( hoje chamamos de exclusão).
Com esta divagação que este conteúdo e os textos que li me levaram a realizar,pude perceber através das memórias contadas pelo meu pai e as minhas lembranças vividas os avanços que a educação passou. Hoje temos escolas priorizando habilidades, baseadas na democracia, com currículos integrados, respeitando as diferenças , minimizando as exclusões e integrando socialmente tornando desta forma efetiva a cidadania .




DE QUEM É ESTE LIXINHOOOOO????????
Em uma das aulas presenciais do Seminário Integrador nos foi indicado a realização de uma atividade muito interessante. Devíamos, em grupo de quatro pessoas, analisar um "lixo" e criar hipóteses sobre o perfil de quem deveria tê-lo produzido, destacando as evidências e os indícios que foram encontrados bem como os argumentos que embasam as nossas conclusões. Me senti a própria Skerlock Holmes em meio a um caso investigativo....
Em um primeiro momento, eu e minhas outras colegas fomos retirando os objetos do saco de lixo. Eram revistas e jornais com artigos de decoração,bijuterias, tic-tac, caixinha de chicletes, crucifixo, santinhos, notas de restaurantes , de abastecimento, periféricos de computador, de hotel, fita elática, remédios, peças de um quebra-cabeça em fim, canetinha, imãs de geladeira com propaganda de tele entrega.
Durante a socialização de nossas hipóteses nos foi perguntado qual seria a idade da pessoa adulta da casa e confesso não ter percebido nada que indicasse tal dado. Qual foi minha surpresa ao constatar que junto com os medicamentos havia um de reposição hormonal indicando que se tratava de uma mulher em fase de climatério, portanto uma pessoa madura.
Se quizerem ver a atividade como ficou está publicada no endereço abaixo:
Aprendemos que nossas hipóteses construídas somente puderam ser bem argumentadas apartir de nossos conhecimentos prévios tanto que os objetos que não conheciamos fomos pesquisar para saber que eles significavam e qual seu uso para concluir a tarefa.


Monday, September 28, 2009

Alfabetização

Não poderia ser diferente no passado, a alfabetização baseava-se na formação de trabalhadores com leitura funcional e habilidades de escrita desta forma atenderia os interesses políticos influenciados pelas empresas para atender o mercado de trabalho. Muitos teóricos como Gramasci, considerado por Paulo Freire como sendo muito radical para a época histórica, a alfabetização era importante para desenvolver o pensamento crítico e desenvolver a democracia no combate a dominação atuante dando voz tanto para dar forma a sociedade como pra governá-la. Paulo Freire proporcionou com sua obra um do poucos modelos práticos e emancipadores. Ele faz uma abordagem que considera fundamental sobre alfabetização dos seres humanos a partir de suas leituras de mundo vinculadas a uma linguagem e ação transformadora, formando pessoas críticas e autônomas e livres.
A alfabetização de Paulo Freire vai além da leitura e escrita crítica, é também uma construção interna onde se desenvolve a capacidade de análise não só de suas experiências, mas também as maneiras como as constrói socialmente, seu empowerment individual e social.
A obra de Paulo Freire mudou os rumos das metodologias e posturas aplicadas.
Dentro da minha prática percebo a diferença que se encontra no trabalho executado a partir das vivências dos alunos, de suas problemáticas e seus conhecimentos prévios. Não se aceita mais um trabalho pedagógico que não seja desenvolvido baseado na autonomia dos alunos onde o professor é um mediador, provocador de desafios e de estímulos mentais. Juntos constroem o conhecimento respeitando as diversidades culturais e sociais normais em turmas heterogenias como temos sempre.
È muito normal durante um trabalho aparecer falas dos alunos sobre palavras construídas no ambiente familiar como tauba e proprema. Temos que ter cuidado na intervenção destas construções, nos prepararmos para provocar neles a motivação necessária para desconstruir, organizar e construir novamente a palavra corretamente. Este tipo de mediação leva tempo e habilidade, pois o que não queremos é deixa-lo intimidado com seu erro, e assim não desejar mais errar, tão importante para o aprendizado.
Reflexões sobre o ensino

O texto que li sobre este contexto me fez voltar ao passado e refletir sobre minhas lembranças quando estava no ensino fundamental. Bastante rígido sem abertura para contestações e argumentações. Professores rígidos e autoritários, senhores do saber combinavam perfeitamente com a escola que possuía regimentos igualmente rígidos e pontuais. Não se tinha a preocupação de muitas explicações era assim e pronto, nós que aceitássemos e fossemos memorizar em casa, alias coisa que se fazia muito, estudar em casa. As famílias aceitavam estes tipos de metodologias e não questionavam a culpa por não aprendizagem sempre recaia para o aluno. Era um ensino classificatório onde os que apresentavam maiores dificuldades de aprendizagem ficavam á margem ocasionando em múltiplas repetências. Nos dias de hoje ainda ouço colegas comentando sobre esta época onde colocam que se “aprendia mesmo”, que “nos dias de hoje as coisas são muito soltas”, pessoas que não conseguem observar a grande população que ficou fora da escola durante muito tempo, que precisou recorrer os Supletivos para retomar seus estudos ou atualmente o EJA. Pessoas que naquela época conseguiam, mesmo com menos conhecimentos, ingressarem no mercado de trabalho, mas nos dias de hoje a coisa complica. Como o autor cita: “Cada modelo de produção e distribuição requer pessoas com determinadas capacidades, conhecimentos, habilidades e valores, sobre isto os sistemas educacionais tem muito a dizer’.Nos dias de hoje com as telecomunicações, “o desenvolvimento e propagação das tecnologias da informação possibilitam que uma pessoa possa ser responsável pelo manejo de várias máquinas, várias frentes de trabalho, várias funções ao contrário do antigo fordista, hoje os trabalhadores gozam de autonomia, organizam grupos de trabalho e o mais moderno ainda trabalham em rede . Toda esta realidade adquire sentido se considerarmos a interdependência entre a esfera econômica e a educacional. Poucas vezes foi tão urgente a aposta em uma educação verdadeiramente comprometida com valores de democracia, solidariedade e crítica.

Sunday, September 13, 2009




Esta interdisciplina deixou-me curiosa pois começou mais tarde que as outras. Eu sempre quiz conhecer mais sobre libras e seus sinais, muito embora meu filho já tenha realizado um curso anos atrás no Concórdia, eu nunca me senti á vontade para realizar nenhum exercício talvez por inibição. Hoje , depois de algum tempo percorrido e de a cada dia os desafios serem maiores na nossa prática, sinto a necessidade de conhecer mais sobre esta linguagem. Fiquei surpresa quando entrei na sala e conheci a nossa professora, alegre , descontraída e também surda. Não sabia se se tratava de uma tática mas com certeza esta dando certo. veio acompanhada de uma intérprete muito eficiente e juntas deram um show de aula.

COMÊNIO ( 1592 - 1670 )
Depois de tantas décadas descobrimos na atualidade que a Didática aplicada , que julgávamos moderna e de visão humana, teve sua origem na mente deste pedagogo . Pessoa de mente brilhante que, em uma época baseada no respeito as determinações religiosas, teve a coragem de lutar por suas idéias e fazer da sua vida um sacerdócio na conquista do que achava justo para a educação. Acreditava que a educação não era exclusividade de poucos e sim da sociedade como um todo não importando suas origens. Na sua nova concepção de pedagogia vemos a criança como ator principal onde ela deve descobrir seu conhecimento. Criador da primeira obra ilustrada, Comênico revolucionou a prática docente com uma didática nova e estimulado pela idéia de que é possível ensinar tudo a todos , trabalhava em latim e com outras linguas vivas.
Conhecendo a obra e a vida deste pedagogo observo que na minha prática encontro muito de sua didática, o olhar diferenciado com que planejo minhas aulas respeitando as diferenças de níveis dos alunos, a maneira integrada com que trabalhamos, materiais escolhidos com cuidado, estímulos visuais e a procura em transformar as aulas em um espaço motivador e aberto as participações de todos.
Foi muito gratificante conhecer este mestre que nasceu um pouco depois do descobrimento do nosso país.



Monday, August 31, 2009

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO





Falar em letramento e analfabetismo é muito importante para defirmos o que significa cada um destes conceitos. Em muitos momentos de planejamento na escola temos o letramento como sendo a capacidade dos alunos de interpretar códigos necessários na aquisição da leitura e escrita, desta forma se confirma a visão que temos encontrado nos textos de ,pela interdisciplina do EJA , que não reconhece o letramento como um processo que vem sendo construído durante todo o desenvolvimento da criança anterior ao período escolar. Esta bagagem tão importante de ser valorizada e melhor aproveitada pelos professores da instituição escolar.Como diz o ditado( meu pai sempre falava) : " Diploma não encurta a orelha de ninguém", e nesta ilustração temos uma pessoa dita " letrada, estudada" enfim...que se sente em condições emitir conceituação sobre o nível de conhecimento que cada um possui,achando que por ter uma graduação sabe tudo e está acima da crítica. este personagem desconsidera, da mesma forma que a escola , os conhecimentos adquiridos nas vivências e trocas realizadas no decorrer da vida que faz com que sejamos letrados mesmo sem nunca tenhamos pisado em um ambiente escolar. Pessoas como este porquinho existem muitas que , mesmo sem intencionalidade , castram a motivação, a coragem, a participação, a aprendizagem , interação, as trocas, auto estima e consequentemente a apropriação das aprendizagens.

Abaixo este porquinho!!!!!!!!!

Monday, August 24, 2009

Recebemos um e-mail muito especial da colega Tatiani Roland, ela deve ter recebido uma ajuda especial dos anjos ao realizar tal produção, naõ que sua redação não seja sempre impecável, mas esta em especial emocionou a todas nós que durante esta formação nem nos percebemos da velocidade em que o tempo está passando e que a nossa formatura já esta batendo na nossa porta prontinha para entrar.
Esta produção é um testemunho de tudo que tem sido significativo no nosso curso, é um documento de nossas loucuras , de nossos anseios, alegrias e angústias que com o tempo com certeza deixarão saudade.
Deixo aqui postado o teor desta mensagem para que ela seja um diário de bordo de todo nosso grupo durante este tempo louco e ao mesmo tempo maravilhoso nas nossas vidas, a família PEAD, onde indetificamos nossa caminhada , amizades construídas, desafios conquistados, e tudo mais que ao ler me levará novamente a Alvorada, ao ROODA, PBWORKS,etc..... Incrível!!! Mas principalmente me levará a vocês colegas que durante todos estes anos passaram a fazer parte da minha jornada.

Recebido em : 16/08/09

"Começar a pensar no fim.
Aos poucos tudo foi piorando e a gente pirando! Muitas vezes confundimos tudo transformando TICS da disciplina em ataques nervosos, fazendo das aulas de Psico uma total psicose, dormindo com fome e acordando com Freud! Transformamos nossa mente em máquinas cheias de softwares avançados, incorporamos novos verbetes e expressões. Já não estávamos mais ligados, agora estávamos logados, passamos de passageiros a internautas e mesmo em nossas pequenas casas conseguimos nestes anos criar dezenas de ambientes virtuais! Somos donos do mundo! Do nosso mundo.
Temos nome, número de matrícula, mas também somos pead2006; pbwiki.com; pbworks; rooda; skype, gmail e tornamo-nos blogueiros de plantão, literalmente. Fomos trabalhadores em educação turno 24 horas de atividade. Tivemos tutores e professores estilo self service, tudo em um clicar no meio da madrugada.
Começamos este curso com mais de 100 integrantes, pois quase todos nós havíamos matriculado juntamente conosco o nosso preconceito. Quebramos a cara e velemos este companheiro já no início das atividades. Adquirimos parceria com o orgulho de ser acadêmico à distância da UFRGS! Construímos um novo paradigma. Consagramos o grau de excelência que qualquer universidade sonha em ter. Poderíamos participar de provas orais, enfrentamentos epistemológicos com outros acadêmicos de pedagogia que nada nos assustaria mais, depois dos Fóruns pelos quais passamos o que vier são apenas recadinhos na página de cafezinho!
Nestes anos, dançamos o vai e vem da vida. Perdemos pessoas queridas que se graduaram para outras instâncias do cosmos; tivemos partidas para o sucesso de professores, tutores e alguns colegas que ganharam o mundo afora; a turma aumentou algumas vezes com a vinda de novos integrantes da rede chamados de bebês peadianos. Reclamamos muito, decepcionamos, fomos decepcionados, soubemos dar a mão e recebemos mãos estendidas; recuperamos nossas faltas com sacrifícios dignos de nova chance e desacomodamos nossos pensamentos todo o tempo! Doamos sangue, pedimos ajuda, fizemos correntes, ganhamos presentes, aplaudimos iniciativas, julgamos atitudes, ganhamos encaminhamentos, desrespeitamos a lista! Deus! Que turma que gostava de trocar ideias...
Quando tudo desta etapa estiver acabado haverá ainda um código secreto que fará nosso coração voltar no tempo e situar-se no agora que vivemos. Portifólio, wiki, Blog, Fórum, Bea, Íris, Pólo, Rooda. Não importa o lugar que estejamos ocupando, nosso PC emocional vai lincar a cada um neste eterno presente chamado PEAD 2006.
E quando tivermos saudade o coração vai atualizar a página e seguir para:
http://www.peadalvorada.parasempre.pbworks.com/
Quem fará nossa bússula????”

Carinhosamente
Tatiani Roland "

Querida amiga, espero que não se importe com a postagem de teu e-mail, e consideres este fato como uma homenagem a tua sensibilidade e carinho tenho por você.

Sétimo semestre.....Uauuuuuuuuuuuuuu!

Estamos na reta final e começo a sentir falta de toda estas nossas pirações. Durante o curso temos contruido a nossa história dentro de uma grande obra que retrata a caminhada de pessoas empreendedoras e corajosas , que mesmo tendo começado com muitas dúvidas e medos, chegam a esta fase emocionadas pelo final que se aproxima e por tudo já conquistado.Somos hoje uma grande família, que de mãos dadas, trilhamos este caminho ajudando, estimulando e batalhando muito para o sucesso de todos. Parabéns a todos os colegas e bom sétimo semestre .

Monday, May 04, 2009

Olá gente amiga!
Estive um pouco ausente mas não sem fazer nada. Imagine, nesta graduação o que não se consegue é ficar sem nada para fazer, não é?
Nestes dias estive muito atrapalhada, com muitos textos para ler, atividades práticas para realizar e pouco tempo para tudo, trabalhando 40 horas, com overdose de alunos com necessidades especiais( quatro em uma mesma turma),não tem sido fácil. Imagine com todos estes feriados consecutivos , planejar e realizar atividades com estes grupos é quase um desafio. A continuação fica prejudicada quando estamos com as lacunas que feriados longos propriciam.
Um dos trabalhos considerado muito significativo tanto para mim quanto para eles, foi o da Interdisciplina Questões étnicas-Raciais,Sociologia e História.
Todos os anos trabalho com minhas turmas de A30 sobre identidade. Este ano comecei este assunto com outro infoque, priorizando as construções a partir deles , oportunizando que olhassem para si mesmos, se caracterizassem , que percebessem nos seus rostos ,cada detalhe que considerassem importante e escrevessem sobre isso da forma como conseguissem.Foi muito bom e significativo para todos, se sentiram importantes e valorizados. Estas produções viraram um lindo mural.
Mas esta foi apenas a primeira parte de um grande projeto. Logo este mural virou um mosaico, um mosaico de etnias a partir das suas. Colocamos junto as suas descrições desenhos feito por cada um dos seus pais e avós. Foi interessante ver que alguns colocaram somente a mãe,ou a madrasta , a avó, outros no lugar do pai colocaram o padrastro, tio ou avô. Com estas construções conseguimos fazer a árvore genealógica de cada um. Para preenchimento dos espaços vazios deste mosaico e depois de conversarmos sobre como todos nós somos resultado de muitas "misturas" combinamos em procurar imagens de outras pessoas para fazer parte deste trabalho.
O resultado ficou muito bom como podem ver:

Tuesday, March 24, 2009

PSICOLOGIA

No transcorrer do curso de pedagogia temos agregado a nossas vidas, mesmo que por curto espaço de tempo, pessoas tais como professores, colegas e tutores que tornam-se parceiras na nossa jornada em busca de nossos objetivos, muitas delas não passam apenas, deixam enraizadas sementes de amizade que gostamos de cultivar. Uma das pessoas das quais me refiro e que vem acompanhando nossa turma é a responsável pela cadeira de Psicologia, Luciane Corte Real que com toda a paciência e carinho tem se desdobrado em atenção para com todos. Neste semestre, com a missão danada de nos fazer entender Epistemologia, ela é também corajosa ....
estava lendo o texto indicado e pensando : "estamos com ela desde o inicio e isto é muito legal." É lógico que temos outras que também estão nos acompanhando da mesma forma, mas hoje a minha homenagem é para esta menina pequenina de físico mas muito grande como ser humano e competência.

Thursday, March 19, 2009



Estou começando meu sexto semestre da graduação EAD, falta bem pouco e a cada etapa vencida me sinto mais leve e ao mesmo tempo preocupada pois as exigências aumentam a cada etapa. Reconheço que são exigências normais e fundamentais para quem deseja conquistar uma formação do nível que estamos desenvolvendo,porém as vezes questiono se darei conta. Bem, até agora tenho dado e estes questionamentos, que devem ser normais,sempre me acompanham.Nosso grupo vem junto, colecionando conquistas e nunca deixando o prazer que sentimos pelos desafios que a vida nos apresenta, características estas tão importantes para se realizar sonhos como os que estamos prestes a conquistar.Confesso que, agora estando no final,o tempo e a organização deste deverá ser muito maior, pois são muitas frentes a serem atendidas e muito a fazer com qualidade e desempenho igualmente perfeitos, dentro de normas e critérios fixos, justificado nosso aproveitamento e desenvolvimento cultural que se reflete diáriamente na nossa prática.
É este semestre promete..., mas antes de enlouquecer, deixa eu trabalhar assim não penso...